Pautas e linhas...

Abrimos a boca para dizer em alto som: "Não ligo e nem me importo com o que os outros pensam ou falam de mim". Será mesmo? Podemos não nos abalar ou mudar de postura e opinião, mas no fundo nos importamos sim... Afinal de contas é desconfortável saber que tem alguém que não gosta de você, talvez por inveja ou por não se conformar com seu jeito de ser; é chato saber que alguém sente raiva de você por motivos banais, fúteis e muitas vezes sem sentido; ou pode ser engraçado saber que por causa do seu jeito de ser e da atenção que você recebe, involuntariamente,  tem gente que te acha uma pessoa metida, interesseira... E quando o assunto é relacionamento amoroso? Sabe quando alguém que já não vai com sua cara está a fim de sua ou seu ex e não é correspondido, pronto você acaba de arranjar um inimigo nº 1... Agora imagine o que você tem a ver com essa rejeição? Se essa pessoa rancorosa quer despejar sua frustração, pelo sentimento rejeitado, em cima de você.... o jeito é tentar ri

Tudo o que acontece na vida da gente serve de lição, aprendizado e para crescimento, mesmo as situações mais conflitantes, tristes e difíceis conseguem deixar alguma marca para nos lembrar do positivo e do negativo ou delimitar algum eixo em nosso modo de viver... Vivemos cercadas de pessoas boas, más, abnegadas, invejosas, amáveis, rudes, simpáticas, mal educadas, amigas, egoístas... enfim pessoas. O que devemos saber fazer é deixar apenas as boas influências enraizarem em nossos corações... valorizar os amigos e pessoas importantes em nossas vidas, não somente as que nos fazem sorrir, mas também as que ajudamos a sorrir ou a levantar... Nem sempre trabalhamos com o que desejamos ou sonhamos, mas necessitamos fazer de nosso trabalho não um fardo mas sim um alicerce para alcançar nossas aspirações... estudando, se capacitando, investindo, aprendendo, buscando... Buscamos incansavelmente nossa alma gêmea, um belo príncipe que virá num cavalo branco ou aquela princesa trajando seu v

Tem certos dias que já acordamos estressados, mal humorados, cansados, tristes e muitas vezes nem sabemos ao certo qual é o motivo ou quais são eles, ou até sabemos... Hoje deparei-me com um dia assim, já no comecinho com aquela angústia característica de quem diz, "por que?". Será reflexo de algum dissabor vivenciado no dia anterior? A rotina estressante do trabalho? Brigas com a família? A vontade premente de mudança? O turbilhão de sentimentos ocasionando uma revolta interior? Não adianta tentar explicações para o que se sente, resta apenas tentar superar... São em dias assim que fazemos promessas para tudo mudar, tudo passar, e para que tudo fique bem; e no mesmo instante percebemos que esse tão sonhado desejo de cumprir a promessa depende de muita coisa, de muita gente, de alguém, de si... Qual o remédio então??? Viver o dia, tentar tirar algum aprendizado dele, refletir, planejar e aguardar... aguardar que a noite chegue trazendo o universo dos sonhos que poderão supl

Volta e meia reclamamos da falta de tempo, às vezes inventamos mil desculpas, colocamos empecilhos reais ou não para a  realização de alguma coisa: estudar, relaxar, trabalhar, namorar, passear, ir à igreja, etc... mas geralmente é uma questão de organização, ter foco e metas definidas. Hoje consegui um "milagre" da multiplicação do tempo executando atividades típicas de uma dona de casa que só tem o final de semana livre para resolver tudo, fiz comida para a semana inteira, minhas "marmitinhas", tive tempo para navegar, ler notícias, me atualizar e ainda consegui estudar duas matérias... Então o que falta é ter perseverança para traçar uma linha e segui-la. Vamos lá?!

Desejo de liberdade, presença constante na literatura, no cinema, nas novelas, no âmago mais profundo de cada ser... Mas qual é a liberdade almejada? Será a liberdade de expressão, a liberdade de demonstrar os sentimentos, a liberdade para trabalhar por conta própria, a liberdade para poder viver uma vida nova, a liberdade para se ter privacidade ou a liberdade da liberdade? Em tempos de cibernética, web 3.0, etc. têm-se a impressão de que se é livre para dizer ou fazer qualquer coisa, sem se importar com as conseqüências ou pessoas. E a percepção de que não há mais privacidade nesse universo virtual existe? Basta ficar on-line (ou off, invisível, ausente) ou em algum estado, desde que conectado, para receber e-mails, mensagens, cutucadas, scraps, twitadas, convites, streams, entre outros, muitos deles sem sequer saber qual é a origem ou identidade do remetente. Após o primeiro minuto de conexão a necessidade de saber o que aconteceu com os outros, o que irá acontecer te acompanha, vo

Hoje o dia já amanheceu lindo, com sol, promissor, mesmo com o mormaço desanimador, mas com o vento passando de vez em quando e refrescando o dia. Acordei um pouco mais tarde, involuntariamente também por causa do horário de verão, que por mais que se justifiquem com pesquisas (talvez imaginárias, como as eleitorais, pois ninguém vê...), não consigo aceitar. Dizem que o horário de verão existe para economizar energia e é aplicado nas regiões mais críticas... porque aqui na Bahia tivemos que aceitar isso? Pior ainda foram as explicações, para que o setor empresarial pudesse acompanhar o ritmo das outras regiões, para que não tivesse confusão com os horários de vôos, que o sol nasce em média 25 minutos antes, que 50% da população aceitou e coisa e tal... Podem me chamar de radical, mas não concordo... não é birra ou pirraça, apenas não me conformo, pois as pessoas que exigiram esse horário não precisam acordar as 3, 4 ou 5 horas da manhã, não pegam 2 ou três transportes para poder chegar

Ontem estava lendo a postagem Relações de Trabalho: os dois lados da moeda , no blog Páginas do Dia  da muito inspirada Isa e fiquei pensando a respeito... A matéria enfatizava as relações trabalhistas, porém nas relações sentimentais (amigos, casais, família, etc.) podem existir conflitos por causa de sonhos e expectativas frustradas pela falta de sinceridade...Não é só no ambiente de trabalho que deixamos de viver uma vida plena e satisfatória por causa de medo, acomodação, preguiça, falta de preparo, etc..Muitas vezes vivemos situações que à primeira vista nos parecem prazerosas, alegres, felizes, completas e intensas, mas que com o decorrer do tempo percebemos que por causa de regras e entendimentos não bem definidos entre as partes envolvidas, poderá haver sofrimento, mágoa, rancor, decepção, desilusão, raiva... Seria fácil se todos pudessem prever o futuro, saber se aquela experiência será agradável ou não, se teremos êxito, se iremos nos machucar... mas a vida real não é assi