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Mostrando postagens de setembro, 2014

O que escrever?

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Outro dia me perguntaram se o que escrevia no blog era bom ou mau. Na hora fiquei um pouco sem entender a pergunta e questionei: em que sentido? Disseram: o que se escreve pode influenciar as pessoas, então quero saber se o que você escreve é bom ou mau? Respondi que geralmente escrevo sobre coisas que sinto, que visualizo, que acredito ou que vejo por ai, baseado em meus sentimentos e limitados ao meu conhecimento. Não procuro escrever sobre o que não sei... Depois disso andei refletindo, revi algumas postagens e percebi que muitos textos serviram apenas de desabafo, então na verdade eu não estava ajudando muito as pessoas, talvez só a mim, externando as lágrimas do coração. Então outra questão: Para que um blog? Bem, confesso que pensei em postar coisas legais, compartilhar alegrias, experiências boas, mas na prática acabei abrindo mais espaço para desnudar o coração. Estou numa fase de renovação com meus sentimentos, minhas atitudes e principalmente meus pensamentos;

Divã de sentimentos

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Recentemente estive conversando com duas pessoas, praticamente me senti num divã de um analista (embora ainda não tenha estado em um) que me mostraram que manter uma atitude positiva diante da vida e de seus acontecimentos é a coisa mais sensata a ser realizada; que o caminho para a felicidade não está focado em outras pessoas e sim em nós mesmos, que devemos confiar em nosso taco, aproveitar somente as coisas boas e aprender com as lições recebidas para crescer, melhorar e mudar. Precisamos valorizar nossas qualidades, cultivar bons sentimentos, deixar de fazer julgamentos e evitar criar expectativas demasiadas. O melhor é viver e se surpreender a cada conquista, a cada passo, dia após dia. Bem, por esses dias estou refletindo sobre tantas coisas e para finalizar deixo a seguinte mensagem: ACEITE O DIA COMO ELE CHEGA PRA VOCÊ. Não faça pré-julgamentos, nem antecipe situações. Faça de conta que este é o primeiro dia da sua vida, ainda meio inexperiente, sem reações

Perdida no mundo

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Sinto-me uma estranha no ninho, porque o tempo passa e não compreendo a atitude de algumas pessoas. Cresci preocupada em não invadir o espaço do outro, em não receber méritos pelos feitos dos outros, em não desejar o bem alheio, em não tratar mal os outros e principalmente a ter respeito, educação e empatia. Mas o que sempre vejo e sou alvo é de pessoas que acham que isso não importa. Existem várias máximas que dizem, não espere dos outros o mesmo tratamento, não crie expectativas, faça o bem sem esperar retorno... Mas tem horas que cansa; não consigo entender como as pessoas iludem as outras, em como transformam mentiras e falta de respeito em coisas aceitáveis ou que acham que não se importar com o sentimento alheio é algo normal. Sinto-me um peixe minúsculo nesse mar imenso de egoísmo, desamor, descompromisso, esperteza, preconceitos, desrespeito, falta de fé e mentiras. Não consigo fingir indiferença diante dos corações de pedra que vejo e sofro: por mim e pelas pessoas qu